Batalha dos Aflitos

Batalha dos Aflitos


Nos dias atuais podemos perguntar:
O quê seria de nós sem a internet ?
O quê seria de nós sem o mundo virtual,
onde não há muralhas nem limítrofes?
Alguns dirão que não faz a menor diferença,
outros, terão lucidez e sapiência para reconhecer
a “arma” poderosa, dominadora e sedutora que
é a internet e o sistema que a compõem.

Em meio a esta sedução, dominação e subjugação,
não podemos e nem devemos esquecer que, a
inexistência de muralhas e limítrofes diz respeito
apenas ao campo ilimitado de informações, por
onde podemos navegar e singrar sem rota e rumo.

No fantástico mundo virtual, não há crime perfeito.
Os rastros deixados ficam ocultos apenas para nós,
pobres mortais que, somos meros leigos no assunto.
Mas sempre há quem seja ignorante a ponte de
pensar que tudo pode e ninguém saberá de nada.
A ignorância não é pejorativa, é a real falta de
conhecimento ou, “exagero de confiança” nos
parcos e limitados conhecimentos.

O exagero na confiança de estar protegido atrás de
um codinome ou anonimato, fazem com que, alguns
extrapolem o limite da bestialidade e covardia.
Esqueçam a tênue linha entre a coerência e a burrice.
Extrapolem todo e qualquer sentimento de respeito.
Esqueçam que a justiça dos homens é falha, porém,
que a justiça Divina tarda, mas não falha.

A certeza da impunidade, acobertada, camuflada
e maquiada por aqueles que detêm o poder de
comando, é a principal fonte instigadora de toda
a maledicência, trapaça, engodo e pestilência
que se cria e procria no mundo virtual.
Conivência esta, suplantando a razão e a justiça.

A certeza da impunidade e conivência coletiva,
permitem que haja a batalha dos aflitos.
Batalha travada por mentes pequenas e limitadas.
Pobres almas decadentes e rejeitadas, lutando
por um facho de luz, por migalhas de atenção,
pagando qualquer preço pela aceitação.
“Seres anencéfalos”, que fazem qualquer coisa
para serem vistos e notados. Agem como robôs,
programados para a subserviência e capachos.

Batalha dos aflitos.. Abarrotada de ultrajantes
semeando a discórdia, as desavenças e humilhações.
Ávidos por atitudes chulas e toscas. Vomitando
impropérios assimilados pelas andanças nos
prostíbulos de luxo denominados de baladas.

Aflitos indecentes, falsamente puritanos e
onipotentes. Condenam as putas, mas esquecem
do pó branco que carregam nas narinas e os
baseados que apertam sofregamente entre os dedos.
Condenam a liberdade alheia enquanto se
esbaldam na lascívia, futilidade e inutilidade.
Retalham a grandeza da alma de quem não precisa
de subterfúgios e melindres para manter a
autenticidade, felicidade e originalidade.

(Lélia-LMSPP)

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