Alma Que Chora

Alma Que Chora
(Republicação)

Alma que chora sem nada ver.
Corpo que retrai a tristeza
se amparando na urgência de viver.
Na escuridão, lágrimas incrédulas
derramadas num pranto sem fim,
que encobrem a vaidade de personalidades
que parasitam no nosso meio arquétipo
como se fossem o epicentro,
determinando os movimentos da vida,
quando não passam de grotões.

Alma que chora sem nada ver.
Lembranças que arrancam e ferem
o que uma eternidade valeu.
O estado febril é proteção de energias negativas
advindas de uma voracidade cega tentando
encouraçar o que não são capazes de sustentar,
pois desconhecem a troca amorosa plena
sem nada querer e muito ofertar.

Alma que cansou de chorar e,
das contendas e malícias tirou forças
e alimentou a inspiração para criar.
Lágrimas que secaram sem vestígios deixar,
porque, não há como entender a
humanidade sem escutá-la e
sentimentos profundos consternar.

(Lélia-LMSPP)

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