Dignidade

Dignidade


A raiz e a origem dos sentimentos da dignidade e
vergonha, inerentes a todo o homem que não é
totalmente corrompido, e o supremo valor atribuído
ao primeiro reside no que vem a seguir.

O homem, por si só, consegue muito pouco e é um
Robinson abandonado: apenas em comunidade com
os outros ele é e consegue muito.

Ele dá-se conta de tal situação a partir do momento
em que a sua consciência começa, de algum modo,
a desenvolver-se, e logo que nasce nele a aspiração
por ser considerado um membro útil da sociedade,
portanto, alguém capaz de cooperar como homem
pleno e, por conseguinte, tendo o direito de participar
das vantagens da comunidade humana.

Ele consegue-o realizando, em primeiro lugar, aquilo
que se exige e espera em geral de cada um, depois,
realizando aquilo que se exige e espera dele na
posição especial que ocupa. Mas logo ele reconhece
que, nesse caso, o importante não é o que ele
representa na sua própria opinião,
mas na opinião dos outros.

Por conseguinte, tal é a origem da sua aspiração
zelosa pela opinião favorável de outrem, e assim
também surge o valor supremo nela depositado.

Esses dois elementos aparecem na espontaneidade
de um sentimento inato, chamado sentimento de
honra e, de acordo com as circunstâncias,
sentimento de pudor. É este que ruboriza as suas
faces quando acredita ter subitamente perdido na
opinião dos outros, mesmo sabendo-se inocente,
e inclusive onde a falta apontada concerne apenas
a uma obrigação relativa, ou seja,
assumida arbitrariamente.

Por outro lado, nada fortifica mais o seu ânimo de
vida do que a certeza alcançada ou renovada da
opinião favorável dos outros, porque ela lhe promete
a proteção e a ajuda das forças reunidas do conjunto,
que são uma muralha infinitamente maior contra os
males da vida do que as suas próprias forças.

(Arthur Schopenhauer)




Dignidade..
A minha não está à venda..
Não é negociável, nem descartável..
Muito menos sobrevive de migalhas
jogadas aos porcos que se engalfinham
pelos guetos fétidos e decadentes, cuja
única alternativa que lhes resta na vida
é ficar vagueando entre o inútil e o fútil
antes da morte abraça-los ou, que alguém
dê-lhes atenção por piedade ou clemência.

Dignidade não se compra, não se ganha
e muito menos se acha entre atos putrefatos..
Dignidade é sinônimo de honra e, esta,
apenas tem quem sabe respeitar.

Quando o mundo virtual faz-se necessário
no dia a dia, a única maneira de podermos
preservar, resguardar e garantir que mentes
doentes e decadentes não tentem emporcalha-la é:

- Periodicamente solicitar backup do seu HD
para empresa de acessória e, que esta, mantenha
sob sua custódia as cópias pelo tempo que
tiverem validade judicial;

- Conversas telefônicas ou viva voz mantidas com
internautas devem “todas” serem gravadas, mesmo
que não tenham valia judicial, um perito sempre
poderá afirmar se a gravação sofreu adulteração;

- Qualquer programa que for usado no seu PC e,
este tiver ferramenta que possibilite salvar as
operações efetuadas em arquivo, faça-o sempre.

- E-mails recebidos e enviados, mantenha-os numa
pasta específica para liberar espaço do outlook
até efetuar o backup, somente depois delete-os.

O acima menciona, será o único trunfo contra quem
não sobrevive sem defecar pela boca e pelos dedos
sobre um teclado, achando que são inatingíveis
e soberanos em seus atos e conchavos.

Sigam todos estes procedimentos e,
poderão sem medo algum afirmar:
Minha consciência está limpa e tranqüila.

(Lélia-LMSPP)

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