Onde Estás?

Onde Estás?


Onde estás que não te vejo?
Meus olhos vagam em busca de ti,
perdem-se nas ladainhas,
poucas brincadeiras,
muitos deboches, incredulidades,
dissabores e idiotices.......e não te acho.

O olhar todos os dia segue o mesmo traçado..
A esperança em cada rolagem
vai dando lugar a ansiedade e a saudade.
Ah, saudade..
Palavra que tortura e ao mesmo
tempo dá-nos alegria.
Alegria em relembrar os bons tempos vividos,
as noites mal dormidas,
a insônia depois de horas de risos.

Ah, saudade..
Do Professor Girafales,
mestre em cortesia, elegância e inteligência,
PHD em irreverência e respeito.

Onde estás que não te vejo?
Sinto-te tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
Deves de estar dançando com Berry White,
cantando “Doméstica”,
lendo Bocage,
cantarolando “Meu Sangue Ferve Por Você”,
colando e copiando alguma piada,
dando risadas com PPS e vídeos sacanas,
entediada com os e-mails de correntes,
deixando solado na Rua da Alfândega,
na 25 de Agosto e na Rua Das Flores.
Malas sempre prontas para viagens homéricas
de recreação, educação e descontração.

Por todos estes lugares vagávamos em uma noite só..
Tão perto e ao mesmo tempo tão longe,
Onde estão que não lhes vejo??
Como diz o verso do poema:
Dor..
dor da tristeza,
minha só não é maior porque
não impeço que minha alma se manifeste.

Onde...onde estás que não te vejo?

(Lélia-LMSPP)

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