
A inveja é a mais desgraçada
das vulgaridades humanas.
O que é mais invejado é a “glória”,
porque, embora a dos outros não impeça
que possamos almejá-la, ela às vezes torna
o seu acesso mais difícil e encarece-lhe o valor.
O invejoso não só deseja a desgraça, ele a “provoca”
sempre que o pode fazer impunemente.
Em vez de sentir prazer com o que possui,
sofre com o que os outros têm.
Se puder, priva os outros das suas vantagens,
o que para ele é tão desejável como assegurar
as mesmas vantagens para si próprio.
Quem inveja, não admira.
Quem inveja, não ama.
Quem inveja, jamais compartilha.
Quem inveja, não respeita.
Quem inveja, ofende e desdenha.
Quem inveja, faz da inveja seu pão de cada dia.
O invejoso não tem virtude,
sempre invejará alguém.
A inveja é uma paixão vadia,
que passeia pelas ruas, pelo virtual, pelas praças,
pelos colégios, pelos escritórios e
não consegue fica em casa.
(Lélia-LMSPP)
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