Cultivo da Felicidade

Cultivo da Felicidade


É preciso tão pouco para ser feliz..
Basta começar pelo que somos e não pelo
que temos ou representamos, pois a felicidade
está em assumir-se e aceitar-se de acordo
com o que é refletido no espelho. Mas não apenas
a imagem exterior, é preciso ver a aura que emana.

Não basta ter um círculo enorme de conhecidos,
alguns colegas e poucos amigos verdadeiros
se não houver força espiritual e riqueza interior.
É esta força e riqueza que controlará as expectativas
e indicará os caminhos e trilhas para fugir do tédio,
ansiedade e ociosidade, que são amigas inseparáveis
da infelicidade, porque, bitolam e limitam o intelecto.

É preciso tão pouco para ser feliz..
Começamos a cultivá-la lá na infância,
com a coleção de papel de bala e figurinhas de
chiclete. Com a coleção de caixinhas de fósforos
com imagens de pássaros e seus nomes.
Com a coleção de selos toda desorganizada e,
apenas muitos anos depois ficar sabendo da
valiosidade e raridade de alguns “papeizinhos”.

Cultivamo-la e adubamo-la com o prazer em poder
dar corda num “junghans” e acompanhar o badalo.
Em admirar jardins floridos e deixar os aromas e
olores enlevar-te e dominar-te, deixando o
imaginário levar-te para onde quiseres.

Jovialidade não tem cor, nem raça, nem credo
e muito menos idade ou limite de validade.
Ela é o principal adubo para fazer a felicidade
crescer, desenvolver e permitir as estrondosas
gargalhadas e a capacidade em conseguir ver
beleza e leveza em coisas irrisórias e insignificantes.
É ela que permite a contemplação, que induzirá ao
prazer da felicidade, que é o resultado da criação
Divina, de onde provem à esperança e a fé.

(Lélia-LMSPP)


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