Fidelidade às Convicções

Fidelidade às Convicções



Fidelidade ou lealdade?
O assunto é complexo, porém,
a fidelidade é o primeiro passo para a felicidade e,
a lealdade pode existir sem haver fidelidade
as convicções, crenças e ideologias.

Ser fiel consigo, é antes de tudo respeitar-se.
É não compactuar ou ser conivente com o que vai
contra o seu modo de pensar e agir apenas para
manter status ou a necessidade em ser notado.
É seguir os princípios e valores em que acredita
sem ter vergonha de ser o que é.
É não precisar inventar personagens para agradar
a gregos e troianos com medo da rejeição.

É não ter medo de dizer não ou sim quando é
preciso. Rejeitando indubitavelmente o rótulo de
maria-vai-com-as-outras apenas para agradar e não
perder “amigos”, sufocando a verdadeira opinião.

A fidelidade com as convicções pessoais exige
pensar e agir com grandeza. Enquanto que a
lealdade resume-se num troca-troca irrestrito,
onde é possível barganhar, antecipar ou aceitar
intenções por medo de não ser amado ou aceito.

A lealdade é mascarada e dissimulada conforme
as ocasiões e circunstâncias. É o verdadeiro
marketing de inter-relacionamento pessoal.
Através do qual, é possível simular um
comportamento ou, dissimular sentimentos para
passar uma imagem que convenha ao contexto,
enredo e ladainha, facilitando a venda ou imposição
de uma imagem falsa, que, na maioria das vezes é
aceita com a maior naturalidade e simpatia porque,
ela trará algum lucro ou benefício imediato.
Podemos e devemos chamar isto de lealdade ou,
interpretação de uma vontade?

Alguns dizem e afirmam que não há lealdade
sem fidelidade. Porém, se a fidelidade às convicções
é instrumento de uma opinião, como justificaremos
a lealdade de A para com X e Y se estes agem e
pensam de forma distinta e contraditória?
Razão pelo qual discordo desta teoria, preferindo
chama-la de: convergência de interesses.

Permanecer fiel aos amigos é um grande ato,
permanecer fiel à suas convicções, é ainda maior.

(Lélia-LMSPP)


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