Natal

Natal

Natal,
Época de alegrias, conflitos, fraternidade,
decepções, doação, descobertas, esperança,
fantasia, encantamento e, fé para alguns.

No decorrer dos doze meses de cada ano,
há quem leve a vida regida pela razão,
conduta rígida de controle emocional,
mais motivada pela razão do que pela emoção,
não deixando transparecer sentimentos e aflições,
sendo absolutamente fria e insensível em certas
situações, decisões ou posicionamento.
Às vezes, a muralha apresenta pontos de fragilidade.

Contudo, quando vem a primeira brisa trazendo
consigo o espírito natalino, tudo muda..
Aquela postura rígida, fria e insensível da lugar
a sensibilidade à flor da pele, sorriso escrachado,
não há tempo bom ou ruim, o dia é sempre lindo,
a noite é sempre iluminada e abençoada por Deus.

O plantio e cultivo do espírito natalino é
motivacionado por lembranças da mais tenra idade.
As doces lembranças da bisavó, das festas e
tradições que eram celebradas com os avós.

O encanto compensa os desencantos e decepções.
Os sorrisos, beijos e abraços tornam os conflitos
tão insignificantes a ponto de se tornarem uma
gota na imensidão dos oceanos.
Algumas cobranças diárias que recebemos ou
impomos, são tão mesquinhas quando damos de
cara com a miséria, abandono e desleixo,
quando vemos “corpos” jogados pelos hospitais,
mães desesperadas ante a morte iminente do filho,
pais agarrados à última gota de esperança vendo
filhos mutilados, desfacelados ou vegetando,
resultado da violência insana e brutal do trânsito.

A esperança faz-se verbo,
não havendo passado, apenas presente e futuro.
As descobertas desnudam ou enterram de vez..
A alegria faz a fé ser renovada e arraigada
a cada canto sacro entoado ou ouvido, revelando
a verdadeira essência que alimenta alma e o coração.

(Lélia-LMSPP)


Lift Up Your Heads

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