Respeito

Respeito


Querer e exigir que filhos,
pupilos, subalternos e quem estiver ao nosso
redor nos respeitem e nos tenham como exemplo,
devemos ser os primeiros a cuidar das nossas
atitudes, postura e linguajar..

Se afanamos o que não nos é de direito,
sacaneamos, faltamos com o respeito,
humilhamos quem trabalha conosco e
os estranhos ainda mais, como cobrar que
nossos filhos não façam o mesmo?

Ser vulgar, promíscuo, depravado....
como exigir que nos respeitem,
que nossos filhos nos olhem sem sentir vergonha,
marido/esposa, noiva/noivo, namorado/namorada
sintam orgulho e prazer de estarem lado a lado?

No mundo virtual somos exatamente
iguais ao que somos no mundo real,
caráter é caráter.
Ilusão de quem acha que aqui somos um
personagem e quando levantamos o traseiro
da cadeira somos outra pessoa, vã ilusão.
A índole, a hombridade e o caráter não mudam.
Se no virtual mandam tomarem no monossílabo,
no real enchem a boca para fazerem a mesma coisa.
Vez ou outra, todos usamos linguajar chulo,
isto é mais do que normal,
mas tê-lo por hábito, extrapola o ridículo e
parte para o ofensivo e falta de vocabulário.
Se no virtual tripudiam e ofendem, no real,
esmagam e fazem picadinho, passam por cima,
engatam a marcha ré e passam novamente.

Ter espaço, expor opiniões, alegrias, frustrações,
problemas de saúde ou o que quer que seja,
é direito reservado para todos.
Porém, devemos sempre lembrar que o meu
direito termina onde começa o teu.
O teu problema provavelmente é enumeras vezes
menor do que aquele que está contando uma
piada ou dando risadas, não permitindo que suas
dores, frustrações e perrengues estraguem,
interfiram ou atrapalhem quem está presente.

Respeito virtual..
Direito de posse, de privacidade, de domínio,
de exclusividade e monopólio no mundo virtual??
Para ter isto é fácil, é só deixar a conexão do seu PC
off-line e continuar com o “cérebro” de meia ameba.
O mundo virtual é o paraíso para os humorados
e o inferno para os mau humorados


(Lélia-LMSPP)
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