Vaidade

Vaidade
Publicação Original 03.08.2009



Vaidade.. todos a carregamos a tiracolo, porque,
moderadamente necessitamos dela para manter
a auto-estima e sobreviver aos pusilânimes.
Porém, há vaidades e, vaidades.
Indiferentemente do grau em que elas se
apresentam ou manifestam, todas são
formas de agir, sentir e pensar.

Indivíduos extremamente vaidosos carregam
um sentimento de inferioridade e inconsistência,
escondendo-se entre os artifícios da vaidade
para fugir da realidade e da verdade,
optando pelo falso, ilusório e aparente.

Há os vaidosos que tem necessidade de aparecer
e ostentar riqueza (mesmo que não a tenha).
Necessitam irremediavelmente serem admirados,
adulados, aclamados, elogiados e agraciados.
Possuem uma necessidade doentia em demonstrar
intimidade com o poder ou quem estiver no comando.
Consideram-se melhor em “tudo” sobre todos.

A vaidade desmedida é sustentada por frivolidades,
iniqüidades, extravagâncias e falsas pretensões.
Sufoca e aniquila a solidariedade e caridade.
Coloca em nível inferior o amor, carinho e dedicação
se, estes não renderem alguma vantagem.

A vaidade desmedida ante o medo do outro ser mais
admirado, envereda pelos caminhos mais obscuros e
tortuosos imagináveis e inimagináveis.

Há os vaidosos iguais aos personagens de
Dante Alighieri que, ante um elogio, quase ejaculam.

Francis Bacon definiu com maestria a vaidade:

“Os vaidosos são o escárnio dos homens sábios,
a admiração dos tolos, os ídolos dos parentes,
os escravos das suas próprias jactâncias.”

(Lélia-LMSPP)

Image and video hosting by TinyPic



Vaidade

.