
É não impor a própria vontade,
é esvaziar o ego e não julgar-se melhor
do que tudo e todos, donas da verdade.
É a capacidade de escutar, respeitar,
aceitar e permitir.
A tolerância é um aprendizado adquirido e
aprimorado no seio da família, onde a harmonização
do diverso e do oposto fazem parte do dia a dia.
O tolerante não é preconceituoso,
muito menos retrogrado ou
falta-lhe senso de humor.
Aceita as diferenças sem perseguição.
Não é obcecado em querer impor seus métodos,
pois sabe e aceita que as diferenças existem
para serem respeitadas e delas fazer
um aprendizado constante.
O tolerante não necessita de reconhecimento ou,
exige ser posto num pedestal e ovacionado.
Não atropela e passa por cima, magoando e ferindo
sem o menor remorso, uma vez que, seus verbos
prediletos são “ apreciar, dividir e construir”.
O tolerante tem capacidade de enxergar qualidades
em pessoas mesquinhas, arrogantes, prepotentes
e atoladas em vaidades e egos inflados, porque,
ele sabe que todos nós temos o nosso lado obscuro.
Tem a capacidade de se envolver com a magia
do espetáculo, desnudar-se com cânticos que
inundam e arrebatam o nosso viver de alegria,
contemplação, louvação e doces lembranças.
O tolerante tem como filosofia as palavras de
Milan Kundera: Ninguém possui a verdade,
todos têm o direito a ser compreendido.
Palavras estas que o levam a cultivar a
harmonia, complacência e respeito.
A tolerância apenas habita os corações nobres
e aqueles cuja mente é liberta de vícios e
artifícios enaltecendo o “eu”.
(Lélia-LMSPP)
Mad About You
Du Bleibst Immer Noch Du
Se Bastasse Una Canzone
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